Tereza habita a dois quilômetros da sede da Câmara Municipal de Itapeva. Jacinto vive na zona rural, a oito quilômetros de área urbana. Vão ambos votar em três de outubro, para eleger deputados, governador, senador e presidente. Tereza pouco mais sabe sobre política que o velho Jacinto. Os candidatos aparecem de todos os lados, falaram de tudo, menos da região e da visão que irão defender no congresso e na assembléia. Vamos ter um parlamento que se dirá legitimo, mas que terá sido eleito com base nas agendas financeiras. Não há dúvida que a ambiguidade continua a ser a alma da política. Também é claro que o projeto sudoeste tem, neste momento, poucos intérpretes que o personalizem. Nestas eleições, precisamos eleger aqueles que realmente representem nossa região é arriscado ir ao limitado e cinzento.
A apatia e abstenção estão na ordem do dia. A culpa é dos políticos. Sabem quantas vezes um vereador de nosso município convidou a Tereza para assistir a uma seção de câmara? Nenhuma! O Jacinto coitado nem sabe quem são nossos representantes.
Faltam homens e mulheres com uma perspectiva supranacional, mas não escasseiam os problemas. Como não sou candidato a nada, vou me arriscar a mencionar os que parecem mais urgentes e estrategicamente relevantes.
Primeiro, a resposta à crise financeira e econômica que nossa região atravessa e nossos políticos fazem pouco caso. Há ainda muito trabalho de coordenação entre os municípios para se fazer. Contrariamente ao que pensam certos dirigentes do sudoeste a questão da regulamentação das atividades financeiras não é a única resposta necessária.
Para que serve o Condersul? É preciso criar um grupo de trabalho de alto nível que reflita sobre as questões de maior necessidade de nossa região principalmente o emprego. O Presidente do Condersul deveria apresentar aos candidatos a deputado da região um plano de promoção do emprego e de valorização profissional dos jovens. Um plano que tenha em conta as transformações estratégicas que a economia da região terá que seguir, para se manter competitiva.
Segundo, a posição de cada um referente às necessidades da saúde em nossa região, pois é inaceitável em uma região como a nossa não ter condições de cuidar de nossos doentes com o mínimo de dignidade. Esta cada vez mais claro que as ações e investimentos na saúde em nossa região requerem uma nova dinâmica.
Terceiro, os eleitos terão que desempenhar um papel de liderança que respeita à reforma das instituições no sudoeste. Com a possibilidade de criarmos o Tratado do sudoeste, haverá que rever as estruturas existentes, o papel dos diferentes departamentos, reduzir os custos e aumentar a eficiência. Rever a política agrícola, erros nesta área são pagos a preço de ouro. Com ajuda do Condersul estabelecer uma supervisão atenta, para evitar abusos, desigualdades de tratamento entre os municípios e a implementação incoerente da política regional.
Finalmente, como Tereza e Jacinto o ilustram de um modo bem claro, é essencial redefinir a relação entre os políticos e os cidadãos. Para começar, convirá lembrar que o sudoeste partilha bons e maus momentos de uma história comum, se inspira nos mesmos valores humanistas, na mesma filosofia de vida. Trata-se de um conjunto de vizinhos que querem crescer juntos. Que sabem que a bons representantes leva à prosperidade. É um projeto político, acima de tudo. Só é possível se os cidadãos acreditarem no seu valor.
A apatia e abstenção estão na ordem do dia. A culpa é dos políticos. Sabem quantas vezes um vereador de nosso município convidou a Tereza para assistir a uma seção de câmara? Nenhuma! O Jacinto coitado nem sabe quem são nossos representantes.
Faltam homens e mulheres com uma perspectiva supranacional, mas não escasseiam os problemas. Como não sou candidato a nada, vou me arriscar a mencionar os que parecem mais urgentes e estrategicamente relevantes.
Primeiro, a resposta à crise financeira e econômica que nossa região atravessa e nossos políticos fazem pouco caso. Há ainda muito trabalho de coordenação entre os municípios para se fazer. Contrariamente ao que pensam certos dirigentes do sudoeste a questão da regulamentação das atividades financeiras não é a única resposta necessária.
Para que serve o Condersul? É preciso criar um grupo de trabalho de alto nível que reflita sobre as questões de maior necessidade de nossa região principalmente o emprego. O Presidente do Condersul deveria apresentar aos candidatos a deputado da região um plano de promoção do emprego e de valorização profissional dos jovens. Um plano que tenha em conta as transformações estratégicas que a economia da região terá que seguir, para se manter competitiva.
Segundo, a posição de cada um referente às necessidades da saúde em nossa região, pois é inaceitável em uma região como a nossa não ter condições de cuidar de nossos doentes com o mínimo de dignidade. Esta cada vez mais claro que as ações e investimentos na saúde em nossa região requerem uma nova dinâmica.
Terceiro, os eleitos terão que desempenhar um papel de liderança que respeita à reforma das instituições no sudoeste. Com a possibilidade de criarmos o Tratado do sudoeste, haverá que rever as estruturas existentes, o papel dos diferentes departamentos, reduzir os custos e aumentar a eficiência. Rever a política agrícola, erros nesta área são pagos a preço de ouro. Com ajuda do Condersul estabelecer uma supervisão atenta, para evitar abusos, desigualdades de tratamento entre os municípios e a implementação incoerente da política regional.
Finalmente, como Tereza e Jacinto o ilustram de um modo bem claro, é essencial redefinir a relação entre os políticos e os cidadãos. Para começar, convirá lembrar que o sudoeste partilha bons e maus momentos de uma história comum, se inspira nos mesmos valores humanistas, na mesma filosofia de vida. Trata-se de um conjunto de vizinhos que querem crescer juntos. Que sabem que a bons representantes leva à prosperidade. É um projeto político, acima de tudo. Só é possível se os cidadãos acreditarem no seu valor.