quarta-feira, 21 de maio de 2008

Empresário denuncia possíveis irregularidades na Secretaria da Educação


O empresário Diclei Mendes dos Santos entrou com pedido de representação junto ao Ministério Público, através do qual pede providências para que sejam apuradas possíveis irregularidades na construção e reforma da Mata do Carmo.
De acordo com a representação escrita pelo denunciante, com a ciência do prefeito municipal Luiz Cavani, a secretária da Educação Selma Büher e o então secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Paulo Roberto Saponga de Oliveira, teriam desviado recursos destinados à Educação e utilizando-os de forma diversa na construção e reforma do Parque Ecológico.
Segundo documentos anexos à represetação, o ex-secretário Paulo Saponga solicitou através de diversos ofícios à secretária Selma o pagamento de despesas relativas a materiais e prestação de serviços ao denominado local.
(...)
Na representação, Diclei coloca que pelas anotações juntadas o valor supera R$ 80 mil, sem que fosse realizada qualquer licitação pública para realização das obras. (...)
Outro lado
Secretária da Educação Selma: "Venho informar que não recebemos oficialmente nenhum solicitação do Ministério Público para maiores explicações, mas que não há irregularidade alguma na Secretaria de Educação, pois em cumprimento à Lei 9795/99, a Secretaria Municipal de Educação desenvolve um Projeto de Educação Ambiental em parceira com a Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, junto à Sala Verde.
Salientamos que o espaço da Sala Verde ficou muito bonito e tanto a população escolar quanto os demais cidadãos estão gostando de frequentar aquele local, sendo assim, pergunto: Quais interesses estão por trás dessa acusação, que visam demolir a imagem do "belo" e "educativo" que ali está instalado? Assim sendo, convidamos os leitores deste jornal para visitarem o local e conferirem o espaço educativo.
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O que pensa Sebastião Loureiro faz muito sentido. Veja abaixo:
Esquisita a resposta da secretária, não é?
1-Se um serviço público ficar "muito bonito", se a população gostar de frequentá-lo - essas atitudes funcionam como atestados de regularidade, é isso?
2-"Quais interesses estão por trás dessa acusação" é uma pergunta velha de guerra para desqualificar a denúncia.
3-Não seria mais correto, prático e prudente "desqualificar a denúncia" através da rápida apresentação de documentação e esclarecimentos ao jornal?
Como se fazer coisas bonitas e prestar contas não fossem obrigação de governantes...

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