Prestígio em baixa

Não há forma melhor de se medir a popularidade de um governante do que vê-lo enfrentar as ruas. O chamado “contato com a população” é um termômetro perfeito (e infalível). Luiz Cavani sabe disso melhor do que ninguém. Seu prestígio não pára de cair. É uma rejeição tão alta quanto perceptível. Não foi à toa, portanto, que o prefeito ficou preocupado com sua aparição em evento recente da igreja católica. Ficou cercado por meia dúzia de desletrados que por falta de capacidade se encostaram no governo atual e só. Seu itinerário deveria ser o trânsito pelos grotões, por lá é mais fácil fazer esquemas. Aparições? Nem pensar, salvo se houver um ambiente que lhe propicie escapar das vaias. Sua excelência tentou pegar uma carona no carisma do padre Zézinho e se deu mal. Só assim, com uma mãozinha divina, ele poderá contar com uma platéia numerosa para fazer o seu comercial. Se dependesse só de si, por óbvio, não haveria gente sequer para encher uma Zafira.