terça-feira, 17 de junho de 2008

Promessas de campanha

Há razões nobres e compreensíveis para um governante não cumprir suas promessas. Elas podem enfrentar resistências políticas insuperáveis, deixar de ser necessárias ou simplesmente se revelar equivocadas. Mas avaliar o cumprimento delas é fundamental. As promessas de campanha formam, na prática, uma espécie de contrato político do candidato com a sociedade que o elegeu. Quando eleito, o governante recebe mandato para executar um programa. Verificar o cumprimento das promessas do atual prefeito permite, no momento em que ele concorre a reeleição, avaliar se foi fiel ao contrato que firmou com a sociedade quando eleito pela primeira vez. Não esqueça que existe uma diferença muito grande entre fazer promessas no palanque e ter a maioria das promessas em um programa de governo.

Quando o assunto é promessa de campanha, é preciso lembrar que Itapeva é hoje o maior produtor de grãos no estado e não possuímos um recinto próprio para exposições, não existe nenhum programa de expansão agrícola em nosso município. Até hoje, nosso prefeito reivindica para si algumas obras e benefícios conseguidos por outros prefeitos e pela ex-deputada Terezinha. Quando fala de saúde então....Bom vamos falar das promessas não cumpridas como a implantação do hospital regional, a construção do teatro municipal, a criação da 16ª região administrativa, a criação de novos empregos com a instalação de indústrias, a recuperação do Pila D’Água, a reurbanização da Acácio Piedade, a Incubadora de empresas, o termino do estádio municipal, a ampliação ou construção de um novo ginásio de esportes, e agora o mais grave o descaso com a educação a UNESP que oferecia vestibulares semestrais passou ater vestibular anual e olha que ele prometeu a implantação de novos cursos , a instalação de uma FATEC, isto ele também não cumpriu e fomos ultrapassados por municípios como Capão Bonito, Tatuí, Itapetininga, etc... que já possuem FATEC’s ....há não podemos esquecer da famosa frase “eu vou diminuir o valor do IPTU”.

Afinal, que cálculo político é esse que aposta na total falta de memória da população itapevense? Da população e de eleitores que consagraram seu nome para governar este município? Mas também de jornalistas respeitados que hoje atuam em nossa cidade? Que arrogância é essa, Sr. Prefeito, que estabelece uma forma de enfrentar os problemas com uma megalomania que distorce toda e qualquer tentativa de contraditório?

Uma das vantagens do processo democrático é que ele, aos poucos, vai tornando os eleitores mais conscientes e mais exigentes com relação aos compromissos que seus candidatos assumem. A própria mentira e a promessa deslavada de uma mágica vendida como novo jeito de governar ou choque de gestão, que todos sabemos não se sustenta nem como modelo de gestão, tampouco de política.

Respondo que é a arrogância do tecnocrata que despreza a política como base da autonomia e igualdade entre os Poderes. Política que o Sr. Prefeito parece querer praticar apenas quando o assunto é se manter no poder.

Ele prefere aparentar firmeza, coragem, mesmo ao exagero de negar a verdade e o óbvio, mesmo pondo em risco as relações institucionais com os demais Poderes, em especial com o legislativo itapevense.

Para terminar meu amigo deixo uma pergunta no ar. Como acreditar em um prefeito que agora insiste em negar até mesmo o que está documentado e o que ele teria dito quando candidato?

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