Não podemos fugir à regra e ao destino dos homens enquanto chamados a viverem em sociedade e a desenvolver a sociabilidade. A alternativa a estas duas premissas é a negação da história, que entendemos como o existir consciente e responsável do homem. É o homem enquanto capacidade de pensamento, de vontade e liberdade que faz a História, processo dinâmico e dialético num crescer temporal, que é tender para níveis cada vez mais elevados de sociabilidade deste ser transcendente e fascinante que está em cada um de nós. Assim, no processo de construção e desconstrução da nossa história, diferentes latitudes e dimensões se colocam de forma palpitante e imperiosa. A ambição destruiu alguns no último processo eleitoral, mas a mesma ambição também fez vitoriosos (sic...)
Quando falo em destruição quero disser destruição eleitoral, quando não se respeita o encontro de pessoas, cruzando idéias, respeitando dignidades, consolidando sonhos já realizados ou realizando projetos que ficam. O fracasso é evidente.
Vocês têm que se reencontrar e descobrir como vontade livre em relação com o outro e há, enfim, a necessidade de se identificar o que é prioritário e viável neste momento em que todos sentem a urgência de renascer com novas dinâmicas, mesmo se alguns atores são forçosamente os mesmos.
O que me preocupa é saber se temos consciência de estarmos a construir a história e que história queremos redesenhar ou deixar alinhavada para as gerações vindouras? Pensem, pensem e pensem.
Seria grave viver sem projeto – o homem é projeto - concebido por Deus, mas que só se realiza plenamente quando cada um, em liberdade, responde positivamente no tempo ao desafio de existir e responder com responsabilidade pelo hoje e o amanhã de todos.
Sorte a todos. E não me queiram mal a verdade pode doer, mas o melhor remédio nestes casos e sempre a verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário