sexta-feira, 29 de maio de 2009

Aonde vocês vivem? Medo da verdade?


Uma perguntinha nobres vereadores, secretários e prefeito de Itapeva.
Quando foi a última vez que resolveram sair das suas posições cômodas e visitarem as pessoas que vivem no Pilão d’Água?

Pra que né? Não é essa a Itapeva que vocês vivem a realidade dos senhores é bem diferente do povo que os escolheram.

Estou arrependido de ter de alguma maneira ajudado alguns a alcançarem cargos públicos o que aconteceu com o discurso do social? O que aconteceu aos anos de luta aos discursos pró-povo? Será que nossos nobres vereadores, secretários e prefeito não conseguem enxergar que na mesma terra onde eles vivem existem crianças que comem uma vez por dia? Quando comem!!!
Crianças que tomam leite uma vez por mês? Ou crianças que não tomam um banho há dias. Onde vivem nossos representantes?

Como cidadão é difícil ver tudo isto e se sentir impotente é triste ver o que está acontecendo. Acho que se cada um dos vereadores fizessem um pouquinho só um pouquinho mais esta cidade seria diferente.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mentes da impunidade

Trabalhar com a verdade, eis aí um ponto chave para se fazer parte de uma CEI. Muito cuidado vereador a população esta aprendendo a distinguir factóides de fatos políticos, boas intenções de más intenções, propostas sérias de idéias enganosas. Mandar abraços e beijinhos pelo rádio não vão consertar ou ocultar suas atitudes. Na verdade o que a população esta querendo são respostas, pouca importa que seja fulano ou beltrano a ser apontado pelas CEI’s, o que a população de Itapeva esta querendo mesmo é justiça.

O que queríamos senhor vereador é que não cedessem as pressões do antigo e fracassado modelo e formasse uma grande e verdadeira frente de combate a corrupção, infelizmente nosso sonho virou pesadelo.

Vai ser imperdoável que, por questões secundárias ou interesses que não o bem comum, Itapeva venha mais uma vez penar nas mãos de inescrupulosos.

sábado, 2 de maio de 2009

Mania de CEI's


Antes de começar este pequeno texto quero deixar claro que CEI é um poderoso instrumento da democracia.

Enraizado na sociedade brasileira, a corrupção é hoje um câncer que se dissemina por todas as esferas de poder, em especial as instituições públicas itapevenses. Fiscalizar e combater a corrupção é o papel de qualquer cidadão, mas Itapeva passa por um momento no mínimo diferente toda semana temos noticias de novas CEI’s, mas por que será que os nobres Vereadores de Pedra-Chata se empenham tanto em sempre participar e criar CEI’s?

Então lá vão as prováveis respostas:
1- Por não terem o mínimo interesse em trabalhar a favor de suas comunidades, onde se elegem, para passar boa parte da vida gozando do bom e do melhor. Isso porque não são cobrados de suas atuações, nem pelo povo, nem pelos seus pares e muito menos pela oposição, falando em oposição cadê a ex-deputada? E o vereador eleito por ela que sonha em ser secretário? Bom isto é assunto para outro momento.


2- Porque a mídia os coloca em evidência durante as CEI’s, mesmo quando estão apenas “ladrando” asneiras, e fingindo revolta com erros dos outros, erros que eles mesmos são mestres em cometê-los.

3- Concluindo, gastando tempo com CEI's, eles se livram dos compromissos mais elementares que têm com suas comunidades, e pensam que ainda “saem bem na foto”.


Em minhas andanças por bairros da cidade, observo claramente essa ausência de atuação dos vereadores, evidenciada pelo estado de carência da nossa cidade, e o pior, existe uma dinheirama danada sobrando nos governos Estadual e Federal, (o Dr. Luiz sabe bem disso, pois se elegeu com obras eleitoreiras em 2008 com dinheiro do Governo Lula) e esses moços e a moça simplesmente não se importam em apresentar projetos que possam ao menos amenizar os problemas do nosso povo e o outro lado também existe: nosso Prefeito parece que vive deitado em berço esplêndido, aparece na televisão e diz que está resolvendo o problema da falta de médicos nos postos de saúde. Resolvendo? Pois é, quem sabe no seu quinto ano de mandado o senhor consiga.


Pergunta: Afinal, o que está faltando em Itapeva?
Resposta: TUDO!!!!! O pouco que tem é por iniciativa do Governo Federal! E ainda existem analistas locais que criticam duramente o Governo Federal e esquecem que a verdadeira crise de um país se começa pelos municípios. Esquecem da inoperância do nosso prefeito que é do PSDB, mesmo partido que tais analistas defendem para assumir a direção do Brasil a partir de 2011.
Exemplo do que falta: Saneamento, política de produção, Empregos, Educação, Saúde, Urbanização, Incentivo à cultura e aos esportes, Moradias, Estradas......


Como disse no começo do texto CEI é um poderoso instrumento da democracia, sou a favor da CEI das gráficas mas em um município com dez vereadores abrirem duas ou três CEI’s ao mesmo tempo é no mínimo falta de inteligência, portanto uma CEI deve ser usada e respeitada, senão, vira esculhambação.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Por maioria, Supremo decide derrubar a Lei de Imprensa

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (30), por maioria, derrubar a Lei de Imprensa. Sete ministros seguiram o entendimento do relator do caso, Carlos Ayres Britto, de que a legislação é incompatível com a Constituição Federal. Três foram parcialmente favoráveis à revogação, e apenas o ministro Marco Aurélio votou pela manutenção da lei.

Com a decisão do STF, o relator considera que, nos casos em que for cabível, será aplicada a legislação comum, como o Código Civil e o Código Penal. A ação contra a lei 5.250 foi ajuizada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista). O julgamento começou no dia 1º de abril, quando o relator, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela total revogação, argumentando que a lei, editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985), é incompatível com a Constituição Federal de 1988. O ministro Eros Grau acompanhou o relator.


Um dos pontos de maior debate entre os ministros foi a questão do direito de resposta. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, fez a defesa mais contundente pela manutenção dos dispositivos da Lei de Imprensa relativos ao tema. "Vamos criar um vácuo jurídico em relação aquele que é o único direito de defesa do cidadão, a única forma de equalizar essa relação, que é desigual", afirmou.

"Por que considerar a Lei de Imprensa totalmente incompatível com a Constituição Federal? A liberdade de imprensa não se compraz com uma lei feita com a intenção de restringi-la", afirmou o ministro Menezes Direito, primeiro a votar hoje, seguindo o relator. "Nenhuma lei estará livre de conflito com a Constituição se nascer a partir da vontade punitiva do legislador."

"Trata-se de texto legal totalmente supérfluo, pois se encontra contemplado na Constituição", disse o ministro Ricardo Lewandowski. Também votaram nesse sentido os ministros Cesar Peluzo e Cármen Lúcia.

Inicialmente ausente, o ministro Joaquim Barbosa participou de sua primeira sessão após o bate-boca com o presidente da Corte, Gilmar Mendes. Barbosa, a ministra Ellen Gracie e Gilmar Mendes votaram pela revogação parcial, defendendo que alguns artigos sejam mantidos, entre eles trechos relacionados à proteção da honra, à proibição de propaganda de guerra e direito de resposta.

O representante da ANJ (Associação Nacional de Jornais) se disse preocupado com a mesma questão. Para Paulo Tonet Camargo, diretor de Relações Governamentais da entidade, uma regulamentação em relação ao direito de resposta daria conforto aos cidadãos e aos órgãos de imprensa, impedindo que cada juiz se decida de uma forma diferente.
EntendaNa primeira análise do caso, em fevereiro do ano passado, o relator havia suspendido provisoriamente 20 dos 77 artigos da lei, decisão depois referendada pelo plenário

Entre os artigos suspensos estão dispositivos relacionados às punições previstas para os crimes de calúnia e difamação. No primeiro caso, a Lei de Imprensa estabelece pena de seis meses a três anos de detenção, enquanto no Código Penal o período máximo de detenção é de dois anos.

Também foram alvo da decisão artigos relativos à responsabilidade civil do jornalista e da empresa que explora o meio de informação ou divulgação. Com a suspensão, os juízes de todo o país ficaram autorizados a utilizar, quando cabíveis, regras dos Códigos Penal e Civil para julgar processos relacionados aos dispositivos que foram suspensos.DiplomaTambém está à espera de julgamento no STF um tema paralelo à Lei de Imprensa: a exigência de diploma para jornalistas. O recurso extraordinário a ser julgado tem como relator o presidente Gilmar Mendes. A ação foi apresentada pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e pelo Ministério Público Federal, contrários à exigência de formação superior.

Em novembro de 2006, o Supremo garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão mesmo sem registro no Ministério do Trabalho ou diploma de curso superior na área.
Claudia Andrade
UOL Notícias