quarta-feira, 26 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
O colunista do UOL em Brasília, Fernando Rodrigues, mostra os principais casos de desvio de conduta dentro da Câmara e do Senado neste ano de 2009. Clique aqui para ver o resumo de cada um dos escândalos.
1. Verba indenizatória secreta na Câmara e no Senado
2. Castelogate, o deputado Edmar Moreira e sua segurança privada
3. Agaciel Maia, diretor-geral do Senado, e sua mansão
4. Horas extras nas férias para funcionários da Câmara e do Senado
5. Chico Alencar (PSOL-RJ) contrata correligionário
6. Diretor do Senado usava apartamento funcional para família
7. Sarney utiliza seguranças do Senado no Maranhão
8. Empresas terceirizadas abrigam parentes de diretores e funcionários do Senado
9. Tião Viana empresta celular à filha em viagem ao México
10. Diretores no Senado: eram 181
11. Assessora de Roseana Sarney também era diretora
12. Renan emprega sogra de assessor no Senado, filho na Câmara, tem funcionários fantasmas e aliado recebendo verba indenizatória em Alagoas
13. Filha de FHC trabalha de casa para senador
14. Diretora de comunicação do Senado em campanha
15. Deputado Alberto Fraga (DEM-DF) contrata empregada doméstica
16. Deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) contrata empregada doméstica
17. Deputado José Paulo Tóffano (PV-SP) contrata empregada doméstica
18. Tasso Jereissati (PSDB-CE) e os loucos por jatinhos
19. Gráfica do Senado imprime material de campanha
20. Funcionários do senador Adelmir Santana (DEM-DF) prestam serviço a vice-governador
21. Ministro Hélio Costa (PMDB, Comunicações) usa serviço de secretária paga pelo seu suplente no Senado, Wellington Salgado (PMDB-MG)
22. Terceirização irregular no Senado
23. Deputado Fábio Faria (PMN-RN) pagou viagens para Carnatal, inclusive para Adriane Galisteu
24. Ministros-deputados usam passagens da Câmara
25. Deputados fazem viagens internacionais pagas pela Câmara
26. Câmara e Senado perdoam todos os delitos da "farra aérea" e fingem cortar gastos
27. Viúva do senador Jefferson Péres (PDT-AM) recebe sobra de passagens em dinheiro
28. Ministros do Supremo Tribunal Federal entram na cota de passagens da Câmara
29. Senador Gerson Camata (PMDB-ES) acusado de uso de caixa dois
30. Delegado Protógenes Queiroz voou com passagens do PSOL
31. Membros do Conselho de Ética usaram passagens e ajudam financiadores de suas campanhas
32. Fernando Gabeira (PV-RJ) deu passagens para família ir ao exterior e contratou mulher com verba indenizatória
33. Michel Temer (PMDB-SP), presidente da Câmara, também usou passagens para "familiares e terceiros"
34. Ministro do TCU Augusto Nardes (ex-deputado) voa na cota do deputado Otávio Germano (PP-RS)
35. Câmara pagou 42 passagens para ex-diretor do Senado João Carlos Zoghbi e família
36. Senado paga motorista de ministro Hélio Costa (Comunicações) em BH
37. Ciro Gomes (PSB-CE) reage à reportagem sobre passagens com xingamentos
38. Gabinetes da Câmara negociam bilhetes de deputados com agências
39. Senadores têm seguro saúde vitalício para a família
40. Senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) usou assessor do Senado para compras particulares
41. Ex-diretor de RH do Senado João Carlos Zoghbi usava empresas de fachada
42. Deputado Eugênio Rabelo (PP-CE) usa cota aérea com time de futebol
43. Deputados "clonam" prestação de contas
44. Deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) pagou com verba indenizatória advogado que atuou em sua defesa no TSE
45. 117 ex-deputados tiveram passagens aéreas pagas pela Câmara
46. Senador Magno Malta (PR-ES) passou quatro dias em Dubai com dinheiro do Senado
47. Senadores Alvaro Dias (PSDB-PR), Geraldo Mesquita (PMDB-AC), Paulo Paim (PT-RS) e Osmar Dias (PDT-PR) usaram cota para voos ao exterior
48. Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) cedeu passagens a primo e a 2 assessores
49. Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) deu passagem para namorada ir ao exterior
50. Senadores vivos 'ganham' ruas e avenidas em reduto eleitoral
51. Funcionário preso do Senado recebeu salário por 5 anos
52. Senado pagou 291 passagens para ex-senadores e até para dois senadores já mortos
53. Câmara paga piloto de avião de ministro Geddel Vieira Lima (PMDB, Integração)
54. Câmara paga 8 voos para investigado pela PF que é colaborador do empresário Fernando Sarney
55. STF abre processo contra deputado acusado de atentado violento ao pudor
56. Auxílio-moradia para comprar apto. E para quem não precisa: deputados Alexandre Silveira (PPS-MG) e Rita Camara (PMDB-ES) e senadores Gerson Camata (PMDB-ES), José Sarney (PMDB-AP), João Pedro (PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT)
57. Efraim Morais (DEM-PB): 52 funcionários fantasmas e carro oficial para uso particular
58. Servidor do PMDB no Senado que ganha R$ 15 mil mensais dá expediente em loja de móveis
59. Funcionário envolvido em operação da PF é indicado para comissão no Senado
60. José Sarney tem amigos, aliados e parentes contratados pelo Senado
61. Senado usa mais de mil atos secretos para criar cargos e aumentar benefícios
62. Senado indeniza empresa suspeita de irregularidade com R$700 mil
63. Deputados ignoram regras da Câmara para pagar alimentação
64. 350 funcionários do Senado têm salário maior que o de ministros do STF
65. Valdir Raupp (PMDB-RO) aprova concessão de rádio que tem como sócio seu assessor
66. Arthur Virgílio (PSDB-AM) mantém fantasma em seu gabinete
67. Neto de Sarney opera no Senado crédito consignado, que é alvo da PF
68. Fernando Collor (PTB-AL) usa verba indenizatória para vigiar Casa da Dinda e comprar quentinhas
69. Nova diretora de RH do Senado entrou no emprego em trem da alegria
70. Sarney oculta da justiça casa de R$4 milhões e a usa para reunião com lobistas
71. Senado tem contas secretas
72. Ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) emprega mulher na Câmara
73. Senado ignora decisão do STF e mantém nepotismo
74. Fundação Sarney é suspeita de desviar verba de estatal
75. Sarney é acusado de ter conta bancária no exterior
76. Senadores inflam gabinetes com afilhados políticos
77. Fabricante de caças pagou viagem de deputados a Paris
78. Trem da alegria secreto efetivou 82 servidores do Senado sem concurso
79. Comissões do Senado empregam fantasmas
80. Senado usou quase R$ 1 milhão de verba de fundo sem licitação
81. Paulo Roberto (PTB-RS) e Eugênio Rabelo (PP-CE) são acusados de reter salários de assessores
82. Roseana Sarney (PMDB-MA) pagou secretária com verba indenizatória
83. Rosalba Ciarlini (DEM-RN) usou cota de passagens aéreas para turismo
84. Álvaro Dias (PSDB-PR) não declarou R$ 6 milhões à Justiça Eleitoral
85. Sérgio Guerra (PSDB-PE) bancou viagem de filha à Nova York com dinheiro do Senado
86. Senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), investigado pelo Fisco, dá emprego a filha do secretário da Receita
87. Empreiteira pagou dois imóveis para família Sarney em SP
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Renan Calheiros aumentou o tom do discurso, ao bater boca com o senador Tasso Jereissati em plenário, somente para tirar o presidente da Casa, José Sarney, do alvo da crise política. Bate-boca é uma velha estratégia para tirar foco do alvo. Está se tornando hábito, nos últimos anos, banalizar as denúncias para tentar igualar a todos, apesar de que não existe diferença entre Sarney, Renan e mais alguns, todos se apoderam do alheio na maior desfaçatez.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Lula pedirá ao PT que evite 'último tiro' em Sarney
Sem conseguir o apoio fechado do PT ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o governo quer agora que o partido se comprometa a não dar o "tiro de misericórdia" no aliado. Ainda irritado com a nota na qual o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), pediu o afastamento de Sarney, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamará o petista para uma conversa nesta semana em que o Congresso retoma as atividades, após 17 dias em férias.
A pelo menos dois auxiliares, o presidente contou que pedirá a Mercadante mais cautela em suas ações. O raciocínio de Lula, segundo esses assessores, pode ser resumido na seguinte frase: "Se o PT não puder ajudar, pelo menos que não atrapalhe."
Dos 12 senadores que compõem a bancada petista, oito defendem o afastamento do presidente do Senado. Lula avalia que o PT está sendo "ingênuo" ao cobrar a licença de Sarney, alvo de denúncias de nepotismo, desvio de recursos de uma fundação que leva seu sobrenome e uso de atos secretos para nomeação de amigos. No diagnóstico do Planalto, uma derrota de Sarney com o empurrão petista colocará em risco a governabilidade. Pior: fará o senador guardar o ódio na geladeira para dar o troco na campanha de 2010.
Lula falou com Sarney por telefone e sabe que ele tem sido pressionado pela família a renunciar. O presidente acredita, porém, que o PT precisa ajudar o PMDB a construir uma saída negociada em qualquer cenário, e não jogar combustível na crise. Nos bastidores, o nome citado como alternativa da base governista para o caso de substituição de Sarney é o do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem boas relações com todos os partidos.
A bancada do PT no Senado tem reunião marcada para terça-feira, quando está prevista a primeira sessão do Conselho de Ética. Sarney é alvo de 11 ações naquele colegiado: cinco representações (duas do PSOL e três do PSDB) e seis denúncias. A tropa de choque sarneyzista, comandada pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), promete revidar o ataque tucano, apontando a artilharia para o senador Arthur Virgílio (AM), que dirige a bancada do PSDB.
A pelo menos dois auxiliares, o presidente contou que pedirá a Mercadante mais cautela em suas ações. O raciocínio de Lula, segundo esses assessores, pode ser resumido na seguinte frase: "Se o PT não puder ajudar, pelo menos que não atrapalhe."
Dos 12 senadores que compõem a bancada petista, oito defendem o afastamento do presidente do Senado. Lula avalia que o PT está sendo "ingênuo" ao cobrar a licença de Sarney, alvo de denúncias de nepotismo, desvio de recursos de uma fundação que leva seu sobrenome e uso de atos secretos para nomeação de amigos. No diagnóstico do Planalto, uma derrota de Sarney com o empurrão petista colocará em risco a governabilidade. Pior: fará o senador guardar o ódio na geladeira para dar o troco na campanha de 2010.
Lula falou com Sarney por telefone e sabe que ele tem sido pressionado pela família a renunciar. O presidente acredita, porém, que o PT precisa ajudar o PMDB a construir uma saída negociada em qualquer cenário, e não jogar combustível na crise. Nos bastidores, o nome citado como alternativa da base governista para o caso de substituição de Sarney é o do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem boas relações com todos os partidos.
A bancada do PT no Senado tem reunião marcada para terça-feira, quando está prevista a primeira sessão do Conselho de Ética. Sarney é alvo de 11 ações naquele colegiado: cinco representações (duas do PSOL e três do PSDB) e seis denúncias. A tropa de choque sarneyzista, comandada pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), promete revidar o ataque tucano, apontando a artilharia para o senador Arthur Virgílio (AM), que dirige a bancada do PSDB.
Agência Estado
sábado, 1 de agosto de 2009
Sarney vendeu em 2002 terreno comprado de negociante morto
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), vendeu em 2002 terras compradas um ano antes de um comerciante morto em 1996. Reportagem de Fernanda Odilla e Alan Gripp na Folha informa que o negócio pode configurar a prática de crimes como falsidade ideológica e estelionato.
Afirmando ser "legítimo possuidor e proprietário", Sarney negociou o terreno registrado no nome de seu ajudante de ordem Wanderley Ferreira de Azevedo. A área, de 33,88 hectares (equivalente a 33 campos de futebol), é parte do sítio São José do Pericumã, na divisa de Goiás com o Distrito Federal.
Segundo registros em cartório de Luziânia (GO) e São Paulo, localizados pela Folha, Wanderley comprou a fazenda em junho de 2001 de Antônio Joaquim de Araújo Mello.
Caso Sarney tenha vendido a área registrada em nome do assessor, sem nunca ter passado para o seu nome, isso o livrou do pagamento de pelo menos um imposto, o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) --em Luziânia, 2% sobre o valor da propriedade. Como mostrou a Folha na última terça-feira, dos 540 hectares do Pericumã negociados por Sarney, 318 estão até hoje registrados em nome de terceiros ou não tiveram os registros localizados.
Se uma investigação confirmar que o objetivo era fugir de impostos ou ocultar a origem dos recursos, os envolvidos podem responder também por sonegação e lavagem de dinheiro.
Afirmando ser "legítimo possuidor e proprietário", Sarney negociou o terreno registrado no nome de seu ajudante de ordem Wanderley Ferreira de Azevedo. A área, de 33,88 hectares (equivalente a 33 campos de futebol), é parte do sítio São José do Pericumã, na divisa de Goiás com o Distrito Federal.
Segundo registros em cartório de Luziânia (GO) e São Paulo, localizados pela Folha, Wanderley comprou a fazenda em junho de 2001 de Antônio Joaquim de Araújo Mello.
Caso Sarney tenha vendido a área registrada em nome do assessor, sem nunca ter passado para o seu nome, isso o livrou do pagamento de pelo menos um imposto, o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) --em Luziânia, 2% sobre o valor da propriedade. Como mostrou a Folha na última terça-feira, dos 540 hectares do Pericumã negociados por Sarney, 318 estão até hoje registrados em nome de terceiros ou não tiveram os registros localizados.
Se uma investigação confirmar que o objetivo era fugir de impostos ou ocultar a origem dos recursos, os envolvidos podem responder também por sonegação e lavagem de dinheiro.
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