Sem conseguir o apoio fechado do PT ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o governo quer agora que o partido se comprometa a não dar o "tiro de misericórdia" no aliado. Ainda irritado com a nota na qual o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), pediu o afastamento de Sarney, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamará o petista para uma conversa nesta semana em que o Congresso retoma as atividades, após 17 dias em férias.
A pelo menos dois auxiliares, o presidente contou que pedirá a Mercadante mais cautela em suas ações. O raciocínio de Lula, segundo esses assessores, pode ser resumido na seguinte frase: "Se o PT não puder ajudar, pelo menos que não atrapalhe."
Dos 12 senadores que compõem a bancada petista, oito defendem o afastamento do presidente do Senado. Lula avalia que o PT está sendo "ingênuo" ao cobrar a licença de Sarney, alvo de denúncias de nepotismo, desvio de recursos de uma fundação que leva seu sobrenome e uso de atos secretos para nomeação de amigos. No diagnóstico do Planalto, uma derrota de Sarney com o empurrão petista colocará em risco a governabilidade. Pior: fará o senador guardar o ódio na geladeira para dar o troco na campanha de 2010.
Lula falou com Sarney por telefone e sabe que ele tem sido pressionado pela família a renunciar. O presidente acredita, porém, que o PT precisa ajudar o PMDB a construir uma saída negociada em qualquer cenário, e não jogar combustível na crise. Nos bastidores, o nome citado como alternativa da base governista para o caso de substituição de Sarney é o do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem boas relações com todos os partidos.
A bancada do PT no Senado tem reunião marcada para terça-feira, quando está prevista a primeira sessão do Conselho de Ética. Sarney é alvo de 11 ações naquele colegiado: cinco representações (duas do PSOL e três do PSDB) e seis denúncias. A tropa de choque sarneyzista, comandada pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), promete revidar o ataque tucano, apontando a artilharia para o senador Arthur Virgílio (AM), que dirige a bancada do PSDB.
A pelo menos dois auxiliares, o presidente contou que pedirá a Mercadante mais cautela em suas ações. O raciocínio de Lula, segundo esses assessores, pode ser resumido na seguinte frase: "Se o PT não puder ajudar, pelo menos que não atrapalhe."
Dos 12 senadores que compõem a bancada petista, oito defendem o afastamento do presidente do Senado. Lula avalia que o PT está sendo "ingênuo" ao cobrar a licença de Sarney, alvo de denúncias de nepotismo, desvio de recursos de uma fundação que leva seu sobrenome e uso de atos secretos para nomeação de amigos. No diagnóstico do Planalto, uma derrota de Sarney com o empurrão petista colocará em risco a governabilidade. Pior: fará o senador guardar o ódio na geladeira para dar o troco na campanha de 2010.
Lula falou com Sarney por telefone e sabe que ele tem sido pressionado pela família a renunciar. O presidente acredita, porém, que o PT precisa ajudar o PMDB a construir uma saída negociada em qualquer cenário, e não jogar combustível na crise. Nos bastidores, o nome citado como alternativa da base governista para o caso de substituição de Sarney é o do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem boas relações com todos os partidos.
A bancada do PT no Senado tem reunião marcada para terça-feira, quando está prevista a primeira sessão do Conselho de Ética. Sarney é alvo de 11 ações naquele colegiado: cinco representações (duas do PSOL e três do PSDB) e seis denúncias. A tropa de choque sarneyzista, comandada pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), promete revidar o ataque tucano, apontando a artilharia para o senador Arthur Virgílio (AM), que dirige a bancada do PSDB.
Agência Estado
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