segunda-feira, 9 de março de 2009

Monarquia???

Pessoal, estou mesmo insuperável na arte de fazer promessas e não cumpri-las. Desse jeito ainda acabo candidato a algum cargo público. Juro que voltaria no último dia 06 como prometi, mas, embarquei no projeto de publicidade de uma empresa do Paraná. Não teve jeito, fui absorvido integralmente de corpo e alma, mas estamos de volta e vamos falar um pouco sobre posicionamento político.

Porque penso que quando falamos em política, temos que manifestar nosso posicionamento. Ou seja, não basta dar pistas, é preciso dizer o que é. Percebemos que o interessante é que quanto alguém pergunta de que partido somos, nunca perguntam por ideologias ou legendas, mas sim por nomes. Você é do partido do João ou do Pedro?

Ai se conclui que realmente o que se sobressai não é o modelo polí­tico, mas a pessoa que tem o poder de mando. Deste modo, percebemos que não interessa o partido, a ala, a filosofia do grupo, pois na hora de dar as cartas, quem decide é uma pessoa que tem o poder nas mãos.

Na época da monarquia o governo era focado em pessoas e não em modelos polí­tico-econômicos. O poder estava nas mãos de uma única famí­lia. Ao poderoso monarca todo poder era concedido que na maioria das vezes fazia o que lhe convinha.

A história foi avançando, a monarquia acabou, passamos por vários modelos de repúblicas, vivemos um tempo de ditadura e hoje um momento de presidencialismo. Mas continuo dizendo que não interessa o partido, a ala, a filosofia do grupo, pois na hora de dar as cartas, quem decide é uma pessoa que tem o poder nas mãos.

Até parece uma continuação da monarquia, firmado em pessoas e não em ideologias. Disto decorre tantos descasos e autoritarismo, pois tudo é permitido ao governante e como diz o vereador Tarzan "Está na Bí­blia, Todo poder lhe foi concedido pelo alto". Ai meu Deus olhai por nós.

Os prefeitos de hoje têm o poder de fazer e desfazer, cercam-se de bajuladores que cumprem fielmente suas ordens. Estes bajuladores, por sua fidelidade têm o direito de fartar-se com os restos deixados pelo rei. Assim, se mantêm fiéis, pois bebem o bom vinho da vitória. Em toda esta podridão do jogo de poder, quando falamos em posicionamento polí­tico, não estamos mais falando de polí­tica partidária, mas de pessoas em destaque. É isto que vamos e podemos mudar. Porque entendo que posicionamento, não consiste em escolher um lí­der, independente do partido, e torcer para que este faça um bom governo.


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