Porque penso que quando falamos em política, temos que manifestar nosso posicionamento. Ou seja, não basta dar pistas, é preciso dizer o que é. Percebemos que o interessante é que quanto alguém pergunta de que partido somos, nunca perguntam por ideologias ou legendas, mas sim por nomes. Você é do partido do João ou do Pedro?
Ai se conclui que realmente o que se sobressai não é o modelo político, mas a pessoa que tem o poder de mando. Deste modo, percebemos que não interessa o partido, a ala, a filosofia do grupo, pois na hora de dar as cartas, quem decide é uma pessoa que tem o poder nas mãos.
Na época da monarquia o governo era focado em pessoas e não em modelos político-econômicos. O poder estava nas mãos de uma única família. Ao poderoso monarca todo poder era concedido que na maioria das vezes fazia o que lhe convinha.
A história foi avançando, a monarquia acabou, passamos por vários modelos de repúblicas, vivemos um tempo de ditadura e hoje um momento de presidencialismo. Mas continuo dizendo que não interessa o partido, a ala, a filosofia do grupo, pois na hora de dar as cartas, quem decide é uma pessoa que tem o poder nas mãos.
Até parece uma continuação da monarquia, firmado em pessoas e não em ideologias. Disto decorre tantos descasos e autoritarismo, pois tudo é permitido ao governante e como diz o vereador Tarzan "Está na Bíblia, Todo poder lhe foi concedido pelo alto". Ai meu Deus olhai por nós.
Os prefeitos de hoje têm o poder de fazer e desfazer, cercam-se de bajuladores que cumprem fielmente suas ordens. Estes bajuladores, por sua fidelidade têm o direito de fartar-se com os restos deixados pelo rei. Assim, se mantêm fiéis, pois bebem o bom vinho da vitória. Em toda esta podridão do jogo de poder, quando falamos em posicionamento político, não estamos mais falando de política partidária, mas de pessoas em destaque. É isto que vamos e podemos mudar. Porque entendo que posicionamento, não consiste em escolher um líder, independente do partido, e torcer para que este faça um bom governo.
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