terça-feira, 21 de setembro de 2010

O ignorante

O maior desafio da ciência política é o comportamento eleitoral, mas em época de eleição até que da para separar alguns perfis de eleitores. Tem aquele extremamente apaixonado, que não admite ao menos discutir sobre idéias e propostas, pois, para ele seu candidato é simplesmente o melhor e ponto. Passamos por vários perfis até chegar ao famoso analfabeto político que de cima de sua ignorância não percebe o prejuízo do seu posicionamento no processo democrático.

Quanto mais ignorante, maior certeza ele tem sobre as suas convicções; ele pouco reflete, não sofre com angústia da dúvida, não indaga sobre a origem das suas ideias e não sabe que praticamente tudo em que acredita provém de algum líder político, cientista, pensador ou religioso que já morreu. Possuem uma mente fechada e autoritária, na qual não entram idéias novas nem a espaço para dúvidas e questionamentos.

“A dúvida é o vestíbulo pelo qual todos precisam passar para adentrarem o templo da verdade” Com esta frase Charles Colton, deixa claro que o homem sábio tem a obrigação de questionar as suas idéias e crenças.

O autoritarismo é sempre um escudo para uma pessoa esconder sua fragilidade intelectual e seu fanatismo. A cada eleição que passa se percebe o porquê dos candidatos não apresentarem propostas concretas e convincentes para educação. Quanto mais ignorante o povo for mais barato é o voto.

Se os nossos representantes são de péssima qualidade, o que dizer então dos eleitores? Nós somos os responsáveis por cada deputado que colocamos no Congresso Nacional. Nas próximas eleições você pode escolher o destino de nossa região. Escolher o candidato certo é tomar uma decisão importante. Pesquise, debata com outras pessoas sobre as melhores opções. Mas na hora de votar, sua decisão é soberana e ninguém pode influenciar você.

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