quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Uma luz no fim do túnel


Na terça–feira de carnaval visitei alguns amigos que residem na Rua Mauri Mancebo Vanni no Jardim Virginia e depois de muito papo e umas geladas alguém contrariado com os buracos gigantes da rua disse que todo político é malandro, explicando que alguns vereadores dentre eles o Vereador Ney Lambão (PMDB) e o próprio prefeito estiveram na rua e até hoje nada fizeram para resolver seus problemas. Pedi Licença ao orador e contrariei sua afirmação. Ele não gostou muito e pediu que explicasse melhor levantando o tom de voz. É simples o malandros somos nós. Pense, o político está lá na dele. Chega o eleitor e pede uma cesta básica, óculos, dentadura, remedinho, e até uma cervejinha e de acordo com a classe social a coisa vai aumentando: um cargo de comissão para um filho incompetente, um empreguinho na prefeitura para a mulher mundana, uma Secretaria para um grupo corrupto e por aí vai.


Pense colega, quem assedia o político malandro? Somos nós os eleitores malandros. Todo mundo sabe que o prefeito eleito na ultima eleição negociou cargos de comissão para atender as necessidades de alguns eleitores malandros com o único objetivo de aumentarem suas rendas individuais à custa do dinheiro do povo itapevense, um roubo facilmente identificável e comprovável, só que ninguém está interessado em investigar esse crime praticado à luz do dia, isso não é segredo para ninguém em Itapeva. Sabemos perfeitamente de quem estamos falando.

O colega continuava a insistir que os malandros são os políticos, ai lembrei da campanha do TSE onde se mostrava a importância e valor do voto. A campanha afirmava “o Brasil é tão bom quanto o seu voto”. Depois de alguns segundos o cidadão olhou para os lados meio sem graça e soltou esta “Verdade, por isso que os governos não investem em educação eles têm medo do povo acordar”.

E assim caminha Itapeva, pisando o chão inóspito da secura cultural. Mas no horizonte, há um sol raiando, um povo despertando e um futuro glorioso sendo construído.

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