domingo, 20 de setembro de 2009

Política não se faz sem traidores


Estava navegando pela net e encontrei um artigo publicado no jornal El País da Espanha, pelo colunista Andrés Ortega, que fala sobre traição na política, em minha opinião é um tema atual, e ao mesmo tempo o mais antigo e o maior problema dos partidos políticos nacionais. Por achar oportuno, transcrevo o texto.

E ai vai um trecho do artigo:

1. Nenhuma outra atividade, como a política, no sentido da luta pelo poder, implica tanta disposição a trair os mentores que se apresentam como companheiros ou amigos.


2. Maquiavel situou a traição dentro da "virtú" política, que pouco tem a ver com a moral e com o ódio.


3. A traição pode plasmar a dialética hegeliana (só que sem a idéia de progresso) na qual se nega o anterior : não se trai para ser igual ao traído. Isso explica que alguém que estava trabalhando com seu predecessor acabe sendo muito diferente ao chegar à cúspide.

4. Para ser traidor deve se ter resistência. As traições ocorrem dentro de uma mesma família (política). Não se trata de se passar ao inimigo, mas de trair o amigo, o companheiro, dentro do próprio grupo. Os desdobramentos nem sempre são pacíficos.


Aguçou-se? Então click aqui e acompanhe na integra o blog de Andrés Ortega.
Pois é, infelizmente para alguns a vaidade sempre vem antes do bem comum. Como já disse um ex-presidente brasileiro “política não se faz sem traição”.

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