terça-feira, 31 de março de 2009

Em homenagem a 1º de abril segue abaixo frases que nos lembram o ano inteiro esta data.



“Sou oposição o Cavani me desrespeitou, não transmite confiança”.
(Vereador Ney Gonçalves, em dezembro de 2008)

“Acredito no Cavani”
(Vereador Ney, em março de 2009, depois de conseguir aumento salarial para sua esposa)

“Minha maior obra é cuidar de pessoas”
(Luiz Cavani)

“Elegemos quatro vereadores a oposição está forte”
(Terezinha da Paulina)
hahahahahah, me perdoem, não consegui segurar, ingênua a ex-deputada.


E a Pior de Todas:

Honesto, competente e trabalhador
Já ia me esquecendo:
FELIZ ANIVERSÁRIO PREFEITO, NUNCA CONHECI NINGUÉM QUE FIZESSE TANTO JUZ A SUA DATA DE ANIVERSÁRIO.

A ignorância custa o futuro

Quanto mais ignorante, maior certeza o homem tem sobre as suas convicções; ele pouco reflete, não sofre com a angustia da duvida, não indaga sobre a origem das suas idéias e não sabe que praticamente tudo em que acredita provém de algum líder político, cientista, pensador ou religioso que já morreu. Um esclarecimento necessário: quando falo em “ignorância” não me refiro à falta de títulos e diplomas; estes não garantem a ninguém a entrada no clube dos sábios. Refiro-me a uma mente fechada e autoritária, na qual não entram idéias novas nem a espaço para duvidas e questionamentos. Há homens simples, sem diplomas, que demonstram grande sabedoria de vida; e há homens cheios de títulos acadêmicos que trazem a ignorância entranhada na sua personalidade.

“A duvida é o vestíbulo pelo qual todos precisam passar para adentrarem o templo da verdade” Essa frase, de Charles Colton, demonstra claramente que o homem sábio tem a obrigação de questionar as suas idéias e crenças, e submete-las ao exame critico da razão.

O autoritarismo é sempre um escudo para uma pessoa esconder sua fragilidade intelectual e seu fanatismo. Neste inicio de milênio, temos pelo mundo vários focos de conflitos gerados pelo fanatismo e pela intolerância, características estas bem próprias dos que se julgam detentores do monopólio da verdade e em nome das quais tomam atitudes que com o passar do tempo passam a assustar a si próprio.

O sábio, desde que não tenha desvios psicológicos, nunca é fanático e exercita suas crenças intimamente, sem pretender impor aos outros sua forma de ser, de pensar e de viver.

O tempo todo o líder precisa tomar decisões e agir, o que implica assumir idéias e posições; porem a maneira como chega a determinadas idéias e posições é o que diferencia um sábio de um ignorante, um social - democrata de um ditador. Uma vez perguntei a um professor de faculdade, que qualidades são importantes para um grande líder?
Respondeu-me que apenas duas: Ética e sabedoria. Se o líder for ético, ele será honesto e jamais dilapidará os recursos a ele confiados; se for sábio, não será autocrático e tomará boas decisões.

Qualquer semelhança com seu município é mera coincidência.

quinta-feira, 26 de março de 2009

UNIR FORÇAS

Nossa região amarga doloroso período, de atraso econômico e social, penalizando, sobretudo, os mais pobres. Isto ocorre em conseqüência da incapacidade das nossas lideranças interpretarem fidedignamente os anseios do povo e sintonizarem-se com os novos ventos que sopram no Brasil e principalmente a incapacidade de unir forças para colocarmos tanto na Câmara Federal como na Assembléia Legislativa pessoas realmente comprometidas com o sudoeste de nosso estado, mas vamos fazer juntos um exame da situação política atual, o abandono de nossa região e os desdobramentos possíveis no cenário político, no faz repensar. Porque nossos vereadores apóiam candidatos a deputados de outras regiões?

No plano político, nossa região vive uma interminável e desgastante disputa pelo poder. Necessitamos iniciar uma nova fase na cena política local, que expresse o sentimento progressista de nosso povo, novos hábitos e práticas e profundo respeito às aspirações da população. A construção de um novo projeto para Itapeva não pode estar dissociada de uma política regional de desenvolvimento que aponte para transformações de interesse das camadas populares, avançando com políticas públicas inclusivas e colocando nossa região na condição de jogar de igual para igual com outras regiões de nosso estado e ou país.

Refiro-me a necessidade de em 2010 todas as lideranças de nossa região se unirem para juntos colocarmos representantes na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa. O fato de surgir mais de um nome dentre os aliados - pleiteando as candidaturas, não pode ser fator de desunião. É preciso haver maturidade para o debate e definição de critérios políticos norteadores da escolha. O importante num primeiro momento é discutirmos rumos programáticos para retirar nossa região do atual estágio e traçar um perfil de candidatura correspondente e sintonizada às aspirações populares.

Sei que parece um sonho, mas, como me disse certa vez um amigo, “Quem não sonha jamais vai realizar”, então senhores vamos sonhar.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Você conseguiu eleger alguém sério que nunca traiu sua própria palavra?


Em Itapeva temos políticos que adoram fazer do povo massa de manobra para permanecer no poder e praticamente todos respiram o ar da soberba, longe de serem verdadeiros líderes. Conhecem as pessoas como ninguém assim fica mais fácil manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas de cada um.

Nossos governantes agem como se não tivessem alma somente apetite de poder. E quem neste terra de pedra-chata, "centro das grandes picaretagens regionais" atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público?

Esta sendo de um egoísmo tremendo transforma o sonho de 75% do eleitorado itapevense em pesadelo, mentiras, mentiras e mais mentiras, é o que escutamos todos os dias de nossos governantes. Os poderosos nesta terra sempre mentiram muito, mas agora atingem o sublime. Tentando cobrir os fatos com o manto transparente da fantasia para nos enganar mais uma vez. Só que o manto está cada vez mais desgastado.

A esperança de termos uma cidade mais justa, esta depositada em nosso povo, pois somente nós podemos fazer justiça àqueles que tenta enganar ou se locupletar em seus espaços.

domingo, 22 de março de 2009

Lei do silêncio




Por que do pânico? Quando o assunto é muito comentado na mídia e se torna saliente como os casos de depravação na prefeitura de Itapeva as pessoas envolvidas são vestidas de cordeiro. Cadê a autoconfiança exacerbada senhores? Medo? O porque do silêncio?
Já tentei pessoal, mas infelizmente, não é possível falar ou escrever sobre outra coisa. A sujeira que se derramou, sobre várias instâncias do governo municipal é putrefata e não adianta posar de bonzinho, pois, ela salpica em todos desde a população pela sua irresponsabilidade na hora do voto a nossos vereadores que se realmente estivessem fazendo seu papel de fiscalizar talvez a metade disso tudo fosse evitada.


Cadê as explicações dos secretários de Finanças e Governo? Ou os senhores pensam que não devem satisfações ao povo itapevense?


As manchetes do ex-chapa branca da vila Bom Jesus, (que pertence a um ex-secretário) acabam de jogar a pá de cal e de dissipar as dúvidas que ainda restavam sobre o conhecimento que todos os altos escalões do governo, inclusive o próprio prefeito, teriam ou não sobre a questão. Sabemos que tais manchetes é fruto de rancor mais mesmo assim vêm ajudando a colocar a tona, a fedentina municipal.


Parece não haver mais dúvidas de que, em maior ou menor proporção, falcatruas foram feitas que levassem longe demais o esquema de corrupção em, Itapeva. O governo não consegue nem se mobilizar para dar explicações, se vocês ainda não sabem, partidos e homens públicos tem por obrigação se justificar as seus eleitores. As poucas desculpas do Dr. Luiz Cavani não convenceu nem melhorou em nada a crise já instalada em seu governo. O silêncio de vossa excelência é só a confirmação de culpa.


Gostaríamos de ter um governo não tão preocupado em justificar-se, em preservar-se, em defender e acobertar os parceiros. Mas em retratar-se diante do povo, que foi lamentavelmente enganado na sua boa-fé, vergonhosamente enganado. E o mais importante um governo que tome medidas duras para tirar a limpo as denuncias, acabar com as mentiras e se torne um militante da verdade e a transparência seja a única realidade das denúncias feitas.


Não têm cabimento, em meio à gravidade da situação que a cidade vive, ficarem atrás de fugas para escapar dos confrontos que exigem respostas; empossar secretários com camisas de seus times de preferência tentando desviar a atenção só mostra mais uma vez que a lona de circo esta esticada sobre nossas cabeças.


Atos de covardia, discursos que disfarçam sob o manto das meias palavras omissões ou recusas em assumir a verdade; protecionismos que encobrem comparsas e situações.


Itapeva espera ansiosa a manifestação dos fatos em toda sua extensão. Só isso poderá resgatar a esperança que em 2004 e 2008 vencia festivamente o medo nesta sofrida Terra de Pedra-chata.

sábado, 21 de março de 2009

Poucas verdades, muitas dúvidas...

O momento que Itapeva vive é certamente um dos mais graves da historia recente de nosso município, a saúde esta uma lastima, educação caindo pelas rabeiras do IDEB, e a administração cheia de desmandos e desvio de verbas públicas, as festas realizadas para comemoração do aniversário da cidade são maravilhosas aos nossos olhos mais nos bastidores não passa de mais uma ferramenta para enriquecimentos ilícitos. Vivemos em Itapeva uma grande crise institucional com secretarias sem estrutura e com secretários despreparados e preocupados em resolver as situações pessoais em detrimento ao município e a pior crise de todas é a crise de caráter, de comportamento, de valores morais, onde nossos governantes violam o sistema, desmoralizando com seus desmandos nossa cidade. Vivemos uma crise dupla de Estrutura e de homens.

A imprensa vem fazendo seu papel mostrando os fatos e as evidências que se realizam diante de todos. Felizmente a turma não está conseguindo esconder muita coisa e algumas andam vazando, vejam bem algumas, tem muita coisa embaixo do tapete ainda. A justificativa do prefeito ao caso de que não sabia de nada, não convence a ninguém à falta de clareza no executivo chegou ao limite da tolerância.

Uma coisa é certa: o escândalo está ai, embaixo de nossos narizes, não sabemos ainda toda a verdade. Claramente esta comprovada, houve crimes eleitorais, financiamentos de campanhas e sustendo de dirigentes partidários que se encontravam na pior. Nos depoimentos a CEI há mentiras claras, muitas dúvidas, e quase que uma certeza os nomes que apareceram até agora não são os únicos culpados.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Cadê o civismo cidadão???

Estive no comercio de um amigo dia desses e em cima do balcão se encontrava uma edição do Itanews com as denuncias que todos já conhecemos. Assim que o atendente volta com a mercadoria pela qual tinha pedido ele notou que eu estava lendo o jornal e comentou,“Viu só, fazer o que né? Todo mundo rouba porque com o esses deveria ser diferente”?

Incomoda-me muito pensar que as pessoas acham normal esta realidade. Sei que depois de alguns prefeitos que por aqui passaram estes comportamentos se tornaram “normais”, mas a sociedade itapevense não pode perder a capacidade de se indignar com fatos e comportamentos desta natureza e de cobrar providencias das autoridades.

Na opinião da maioria, não a muito que fazer, pois, a corrupção é algo que vem desde o início da colonização portuguesa, mas analisemos juntos caros itapevenses, precisamos de uma verdadeira cruzada cívica só com o envolvimento generalizado da sociedade podemos acabar com tantos desmandos em nosso município.

Precisamos com urgência nos organizar e combater com furor estes comportamentos, pois, a corrupção em Itapeva só ganhou força, chegando hoje a níveis intolerantes, tamanha a desfaçatez com que agem nossos governantes, mas principalmente pelo seu descaso.

terça-feira, 17 de março de 2009

10 ideias para combater a corrupção

Fonte: Gazeta do Povo

Vinte anos após o retorno das eleições diretas para presidente, o Brasil ainda permanece distante de se livrar do principal inimigo do fortalecimento da democracia: a corrupção. O tema rouba a cena política de 2009, das obscuras compras de castelos e mansões aos confrontos éticos do maior partido do país, o PMDB, passando pelo polêmico retorno do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) ao círculo de poder de Brasília. Em nossa cidade como em tantas outras todos os dias temos noticias de que nossos governos municipais, não respeitam a realidade da miséria em que se encontra nosso povo e cometem raptos de nossa dignidade a todo instante.
Para debater propostas sobre os principais motivos que levam à corrupção e como combatê-la, foram feitas pesquisas nacionais e internacionais e ouviu-se especialistas no assunto – entre advogados, historiadores, escritores, cientistas políticos e representantes de organizações não-governamentais (ONGs). Eles levantaram 10 pontos fundamentais para enfrentar o problema.

1. Mudar as leis, que são permissivas
A legislação brasileira dificulta o combate à corrupção e, em alguns casos, até a estimula. Os crimes praticados por corruptos e corruptores têm punições leves. Quem frauda uma concorrência pública, por exemplo, pode ser multado e permanecer preso, em regime aberto, por um período de dois a quatro anos. Já para um roubo comum, a punição varia de quatro a dez anos de detenção, em regime fechado. “Isso só aumenta a sensação de impunidade e diminui o receio de praticar atos ilícitos”, alerta Fernando Knoerr, professor da Escola da Magistratura do Paraná.
Além disso, a lei prevê inúmeras possibilidades de recursos judiciais, fazendo com que processos se arrastem ao longo dos anos. “O recurso é um mecanismo importante para se evitar possíveis injustiças. Mas, utilizado em excesso, coloca em xeque a eficácia do Judiciário”, afirma o promotor de Justiça Mateus Bertoncini, do Ministério Público Estadual. Por fim, a imunidade parlamentar e o foro privilegiado para parte dos administradores públicos ajudam a disseminar a ideia de impunidade.

2. Reduzir o número de cargos comissionados
O governo federal tem quase o dobro de funcionários comissionados (20.420) do que a soma de EUA (9.000), Alemanha (500), França (500) e Inglaterra (300). A quantidade exagerada de pessoas que estão no serviço público por indicação política, sem prestar concurso, estimula a troca de favores e a proliferação de funcionários fantasmas.
O cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília, diz que, quanto maior a quantidade de comissionados menos eficiente é o funcionalismo. Segundo ele, o Brasil peca por não criar instrumentos de controle nessa área. “O Lula pode nomear livremente um exército de funcionários, enquanto o Obama (presidente dos EUA) precisa da aprovação do Senado para, pelo menos, dois mil cargos.”
3. Melhorar o controle público
Exigidos por lei, os órgãos de controle da administração pública deveriam cobrar dos outros departamentos estatais a prestação permanente das contas e da aplicação de recursos. Mas esses órgãos, tanto do Executivo como do Legislativo, acabam sujeitos a todo tipo de pressão política. Os conselheiros dos Tribunais de Contas (TCs), por exemplo, são indicados pelos governadores e têm de passar pela aprovação dos deputados. “Os conselheiros estão ali para garantir boa vida a quem os nomeou. Se os TCs acabassem amanhã, não fariam falta alguma”, afirma Claudio Abramo, diretor-executivo da ONG Transparência Brasil.
Segundo especialistas, falta ainda eficácia na atuação do Ministério Público e da Justiça.
4. Mudar o sistema de emendas individuais
As emendas individuais aos orçamentos públicos consolidaram-se como um dos principais instrumentos de barganha do Poder Executivo com o Legislativo, nas esferas municipal, estadual e federal. No Congresso, por exemplo, a cada sessão importante – como no caso da prorrogação da CPMF em 2007 –, a liberação de verba para as emendas é usada pelo governo federal como moeda de troca para ter apoio no Legislativo.
Por ano, cada um dos 594 congressistas tem direito a indicar R$ 10 milhões em obras para seu estado ou municípios de sua base em emendas – uma brecha para a utilização de dinheiro público para fins eleitoreiros. O governo, porém, não tem obrigação de pagar os pedidos. Isso dá margem a negociatas.
“Enquanto não for revista a maneira como ocorre a distribuição de recursos na relação entre municípios, estados e União, a corrupção não vai diminuir”, afirma o professor de Ética e Filosofia Política Roberto Romano, da Unicamp. Especialistas citam duas soluções para o problema: acabar com as emendas individuais, partindo do princípio de que os deputados não têm conhecimento técnico para definir qual a prioridade na aplicação dos recursos; ou implantar um sistema de orçamento impositivo, no qual o governo é obrigado a pagar os recursos estabelecidos na Lei Orçamentária. (Em Itapeva em abril de 2008 ouve uma denúncia de que o prefeito Luiz Cavani sabia de um esquema de comissões em emendas parlamentares, com variações entre 15 e 20% até agora ninguém foi punido).

5. Aumentar a transparência no poder público
Os brasileiros, em geral, têm dificuldade para obter informações no poder público. A maioria dos órgãos estatais, por exemplo, simplesmente ignora a internet como instrumento de divulgação de informações. É o caso, por exemplo, da prefeitura de Itapeva. “A transparência é indiscutivelmente o maior inimigo da corrupção. Muitos políticos sabem disso e, por isso, têm tanto medo de divulgá-las”, afirma o diretor da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco. A entidade tem apenas três anos e, juntamente com a Transparência Brasil, é uma das poucas especializadas na divulgação dos gastos públicos.

6. Agilizar a Justiça
A estrutura da Justiça brasileira evoluiu pouco nos últimos anos – em virtude, principalmente, de déficits orçamentários – e não tem conseguido acompanhar o aumento no número de processos. “A carência de estrutura reflete na demora dos julgamentos, que acabam caindo na impunidade. Isso incentiva ainda mais a corrupção”, diz o advogado Fernando Gustavo Knoerr.
Segundo o promotor de Justiça Mateus Bertoncini, os tribunais não estão estruturados de maneira adequada para julgar casos de corrupção.
7. Dar mais transparência ao financiamento das campanhas eleitorais
Campanhas eleitorais costumam ser financiadas por empresários e pessoas que têm interesses na administração pública. E, por vezes, a doação de recursos é uma forma de exigir uma contrapartida quando o candidato for eleito. Para alguns especialistas, o financiamento público de campanhas evitaria a ingerência privada no setor público. Mas nem todos concordam, pois a prática de caixa 2 nas eleições não seria eliminada. “Ninguém é capaz de acabar com a doação de recursos de onde sequer se sabe a procedência”, afirma o advogado Fernando Gustavo Knoerr. “O dinheiro privado – hoje no caixa 1 – vai acabar migrando para o caixa 2”, diz Claudio Abramo, da ONG Transparência Brasil. Alguns especialistas sugerem que os financiadores tenham de ser conhecidos durante as campanhas e não após ela, como estabelece a atual lei. Assim, o eleitor saberia quais são os interesses por trás de cada candidato.
8. Simplificar o sistema tributário
O Brasil tem hoje 61 tributos, entre impostos, taxas e contribuições. O sistema é considerado um dos mais complexos do mundo, o que estimula a corrupção. “Quem apresenta dificuldade quer vender facilidade”, diz o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, Gilberto Amaral. Além da grande quantidade de tributos, o modelo brasileiro sofre também com o excesso de leis. “Posso assegurar que não existe hoje nenhuma pessoa no Brasil, por mais qualificada que seja, que conheça toda a nossa legislação tributária”, diz Amaral. E os erros de declaração costumam ter multas elevadas, o que estimula a corrupção. A solução seria uma profunda reforma tributária que simplificasse as regras.
9. Deixar o “jeitinho brasileiro” de lado
O famoso “jeitinho brasileiro” surgiu de maneira positiva, como uma forma de o povo se adaptar às dezenas de situações adversas do país. Porém, ele passou a ser usado com outros fins, para se conseguir vantagens pessoais, passando por cima das leis. Para o promotor de Justiça Mateus Bertoncini, o “jeitinho” carrega forte individualismo e ausência de consciência coletiva, que podem derivar para atos ilícitos e corrupção. O cientista político Carlos Luiz Strapazzon, do Unicuritiba, destaca ainda que não existem corruptos sem corruptores e, portanto, parte da sociedade também está envolvida em atos ilícitos ligados ao poder público. Portanto, investir na educação – sobretudo das crianças – é o caminho para mudar essa mentalidade.
10. Estimular a participação do brasileiro na política
O brasileiro tem uma tendência a não se envolver nos assuntos públicos, fruto do paternalismo herdado das origens ibéricas do país. “O Estado sempre foi visto como o provedor da população, como um organismo dissociado do cidadão comum”, diz o escritor Laurentino Gomes, autor do livro 1808, que narra a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Duzentos anos depois, a falta de envolvimento da sociedade ainda é um dos principais problemas do combate à corrupção. “Estamos falando de uma cruzada cívica. Se o povo não denunciar, se não deixar de lado atitudes consideradas banais como comprar produtos piratas, a corrupção vai vencer”, avalia o presidente da Comissão Especial de Combate à Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil, Amauri Serralvo.




segunda-feira, 16 de março de 2009

Festança em Pedra-Chata

Hoje vamos falar de um assunto recorrente e sempre polêmico

A imprensa de Itapeva publicou o nome dos assessores dos vereadores de Itapeva. Cada vereador de Itapeva possui quatro assessores.

Como o próprio Dr. Jair Carvalho escreveu em seu blog, Muitas lutas por lutar, nossos vereadores achando pouco criaram mais três cargos em troca do voto para presidência da câmara, os vereadores beneficiados com estes cargos são: Roberto Comerom, Paulo de La Rua e Tarzan.

Não ponho em causa a necessidade da existência dos assessores. Já passei por vários gabinetes, e conheço bem esta realidade, o trabalho que envolve, as responsabilidades que se assumem. O bom desempenho das equipes é essencial ao bom desempenho dos titulares dos cargos. Claro que, como em todo o lado, há gente boa e má. Há os que trabalham e os que apenas estão lá para receber o cheque ao fim do mês. Mas aí a responsabilidade é de quem permite e/ou autoriza essas situações.

O vereador tem o direito de convidar quem entender para trabalhar com ele em seu gabinete. São lugares de confiança pessoal, mais até do que política. E se isso é permitido a um Ministro ou a um Secretário de Estado, porque não há de o ser a um vereador? Mas sabemos bem que a CMI tem assessores saindo pelas burras.

Na realidade falta coragem a nossos vereadores para regular esta matéria. Não precisa inventar nada, basta criar uma lei, semelhante à de Capão Bonito que possui nove vereadores e somente cinco assessores e estes prestam serviço a todos os legisladores. Aqui poderia se definir por numero de dois assessores por gabinete (com o mínimo de conhecimento), com ordenado previamente estipulado, claro, simples, transparente e sem abusos.

Acho que esta história dos assessores ainda vai dar muito pano pra manga, pois, todos sabemos que a grande maioria esta lá só pra receber os benesses no final do mês. Falta ao legislativo itapevense credibilidade e esta talvez seja a chance de consegui-la.

sábado, 14 de março de 2009

Chupim Itapevense....


Vocês conhecem uma ave chamada chupim?
É um pássaro muito conhecido por seu comportamento parasita e traiçoeiro. Ele opera da seguinte maneira: primeiro, toma o ninho alheio, come os ovos que lá estão e, depois, põe os seus, a fim de que outras aves choquem e cuidem de seus filhotes. O bicho, portanto, faz propriedade de um ninho em que não moveu uma palha nem para construir, nem para montar. Pois, baseado nisso, não há como não adjetivar Luiz Cavani como sendo o chupim da política local. O caso mais emblemático, certamente, é das casas na morada do Sol, que esta sendo transformado pelo discurso oficial em uma obra da administração cavanista. Trata-se de mais uma mentira, evidentemente.

Sua excelência não fez mais do que sua obrigação em concluir a obra, as casas e o terreno foram uma luta do governo anterior. Todavia, tal e qual o pássaro que se apropria do que não é seu para faturar em cima, o prefeito tenta iludir a sociedade que ele é o pai, de uma realização pública que jamais foi sua. Existem obras de seu governo que no ano de 2008 começaram a mil como o posto de saúde do Jardim Virginia, mas que hoje está paralisada, o ano eleitoral já foi mesmo, pra que fazer obra? Falta dignidade ao chupim.

Vereador Paulo De La Rua

Virou rotina todas as edições dos jornais locais trazem em suas manchetes escândalos e fraudes do governo Luiz Cavani e o que me causa estranheza é o atual presidente da Câmara Municipal, Paulo De La Rua, que sempre manteve uma posição oposta aos gestores que tiveram envolvidos com corrupção em nosso município. Esta descompostura da gestão cavanista esta incomodando os itapevenses e portanto o eleitor não compreende este tipo de jogada. Presidente seus eleitores merecem uma explicação.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mau cheiro no ar....


Todos os dias somos bombardeados com noticias que nos falam da fome, frio, desemprego, falta de moradia, da má distribuição de renda, etc, deixando-nos aturdidos com tanta “Injustiça Social”.

Na verdade, Injustiça Social nada mais é do que o fato de existir na sociedade situações que favoreçam apenas alguns (a famosa corrupção) enquanto outra parte fica sem acesso aos meios, essenciais ou não, para o homem.

Em Itapeva começamos o ano com uma avalanche de denuncias contra o prefeito Luiz Cavani e alguns de seus homens de confiança, alguns vereadores levantando a espada da justiça pediram abertura de uma CEI.

Com o decorrer dos trabalhos as pessoas começaram a ver no horizonte um fio de esperança, em conversas os membros da CEI batiam no peito com uma força descomunal e diziam “desta vez não tem como escapar esta tudo aqui houve desvio de verbas sim”.

Sempre desconfiei do discurso de alguns e no dia 10/03 na coluna intitulada “O sujo e o mal lavado” já dizia que o cheiro que vinha do legislativo itapevense não era nada agradável, infelizmente minhas suspeitas foram confirmadas. No último dia 07 de março aconteceu uma reunião convocada pelo executivo para pedir apoio aos vereadores (apoio para que?), e o pior, recebi a informação que o prefeito Luiz Cavani recebeu em sua casa integrantes do PTB de Itapeva, entre eles dois vereadores.
Como disse no ultimo post para se fazer parte de uma Comissão Especial de Inquérito é preciso lisura e responsabilidade. Com o surgimento destes fatos a sociedade itapevense deve cobrar dos membros da CEI a apuração e se confirmado um possível grau de comprometimento de algum integrante seja ele qual for, o mesmo deve ser afastado imediatamente.

Fazer parte de uma negociação para relaxar na CEI deve constranger até os envolvidos, pense bem e nunca esqueça o Ministério Público do Estado de São Paulo está fazendo exatamente a mesma investigação que a CEI presidida pela vereadora Áurea.

terça-feira, 10 de março de 2009

O sujo e o mal lavado



Passeando pelo Blog do meu amigo Takeyuti, li um comentário sobre uma reunião entre o legislativo itapevense e o prefeito Luiz Cavani, lá Takeyuti comenta que o prefeito se reuniu com os vereadores para pedir apoio (para que?) e a reunião terminou com a maioria dos vereadores descontentes com o prefeito. (Veja aqui).

Percebo que o Prefeito Luiz Cavani, aos poucos, esta perdendo seus aliados. O prefeito hoje vive rodeado apenas dos áulicos, dos puxa-sacos e de outros “cargo de pendentes” da prefeitura.
O Dr. Luiz perdeu o encanto, e aquele “imã” de outrora, que possuía uma força tremenda para atrair admiradores, viu seu magnetismo esvair-se. O fato é que aqueles que antigamente depositavam confiança no prefeito, agora, preferem estar do outro lado do balcão, pois, a maioria é oportunista e como levantaram o tapete e a sujeira apareceu, ninguém mais quer ser o pai da criança.

Existe atualmente no meio político uma espécie de unanimidade contra o prefeito Cavani. Na prática, se o Dr. Luiz aponta para o norte, a opinião dos oportunistas ruma em sentido contrário. Isto ficou provado em reuniões recentes. É esta a realidade de Itapeva. Tenho muito receio se vamos chegar em algum lugar, com esta CEI, para fazer parte de uma Comissão Especial de Inquérito é preciso lisura e responsabilidade.

Vejo este quadro da atual política itapevense como uma luz no fim do túnel. Limpar o executivo é essencial, mas, não esqueçamos que o cheiro que vem do legislativo não é nada agradável.
Mas ai está claro é o sujo falando do mal lavado.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Monarquia???

Pessoal, estou mesmo insuperável na arte de fazer promessas e não cumpri-las. Desse jeito ainda acabo candidato a algum cargo público. Juro que voltaria no último dia 06 como prometi, mas, embarquei no projeto de publicidade de uma empresa do Paraná. Não teve jeito, fui absorvido integralmente de corpo e alma, mas estamos de volta e vamos falar um pouco sobre posicionamento político.

Porque penso que quando falamos em política, temos que manifestar nosso posicionamento. Ou seja, não basta dar pistas, é preciso dizer o que é. Percebemos que o interessante é que quanto alguém pergunta de que partido somos, nunca perguntam por ideologias ou legendas, mas sim por nomes. Você é do partido do João ou do Pedro?

Ai se conclui que realmente o que se sobressai não é o modelo polí­tico, mas a pessoa que tem o poder de mando. Deste modo, percebemos que não interessa o partido, a ala, a filosofia do grupo, pois na hora de dar as cartas, quem decide é uma pessoa que tem o poder nas mãos.

Na época da monarquia o governo era focado em pessoas e não em modelos polí­tico-econômicos. O poder estava nas mãos de uma única famí­lia. Ao poderoso monarca todo poder era concedido que na maioria das vezes fazia o que lhe convinha.

A história foi avançando, a monarquia acabou, passamos por vários modelos de repúblicas, vivemos um tempo de ditadura e hoje um momento de presidencialismo. Mas continuo dizendo que não interessa o partido, a ala, a filosofia do grupo, pois na hora de dar as cartas, quem decide é uma pessoa que tem o poder nas mãos.

Até parece uma continuação da monarquia, firmado em pessoas e não em ideologias. Disto decorre tantos descasos e autoritarismo, pois tudo é permitido ao governante e como diz o vereador Tarzan "Está na Bí­blia, Todo poder lhe foi concedido pelo alto". Ai meu Deus olhai por nós.

Os prefeitos de hoje têm o poder de fazer e desfazer, cercam-se de bajuladores que cumprem fielmente suas ordens. Estes bajuladores, por sua fidelidade têm o direito de fartar-se com os restos deixados pelo rei. Assim, se mantêm fiéis, pois bebem o bom vinho da vitória. Em toda esta podridão do jogo de poder, quando falamos em posicionamento polí­tico, não estamos mais falando de polí­tica partidária, mas de pessoas em destaque. É isto que vamos e podemos mudar. Porque entendo que posicionamento, não consiste em escolher um lí­der, independente do partido, e torcer para que este faça um bom governo.


segunda-feira, 2 de março de 2009

VOU AUSENTAR-ME POR ALGUNS DIAS...

Vou me afastar por alguns dias....

Porque não vou me afastar da minha história, da minha vida, da minha face, até porque amigos verdadeidos, significam muito pra mim.

domingo, 1 de março de 2009

Ranking da Corrupção


No final de 2008 organização Transparência Internacional realizou uma pesquisa sobre a percepção da corrupção pelo mundo e infelizmente a notícia não é nada boa. A pesquisa colocou o Brasil numa posição incomoda caímos mais oito posições no ranking da corrupção, comparativamente a 2007.

Ficamos na posição 80, com pontuação de 3,5, ao lado de Burkina Fasso, Tailândia e Arábia Saudita. O critério classificatório de pontuação é objetivo: quanto mais perto de 10, menos corrupção. Os países pobres e em desenvolvimento são aqueles onde a corrupção tem presença garantida em alta escala. Os países menos corruptos são Dinamarca, Suécia e Nova Zelândia com 9,3 de pontuação. O que mais me chamou atenção na pesquisa da Transparência Internacional, foi à posição de dois países latino-americanos, classificados no número 23, no ranking da corrupção. O Chile e o Uruguai obtiveram nível de pontuação de 6,9, à frente de vários países ricos e desenvolvidos do mundo, o que comprova que o combate à corrupção quando enfrentado com competência produz resultados. Infelizmente não é o que ocorre no Brasil.

Com essa realidade, o chamado "crime do colarinho branco" acontece com freqüência em nosso país e seus tentáculos chegam com facilidades aos municípios onde existem governos descomprometidos com o combate a corrupção, pois, como disse o sociólogo norte americano Edwin Sutherland
“A corrupção é o delito tipificado por pessoas de elevado status socioeconômicos. E de grande respeitabilidade no exercício das suas atividades no mundo empresarial.”

Podemos perceber que em nossa cidade a força da corrupção esta no tráfico de influências, sonegação fiscal e fraudes como os casos que ultimamente estamos acompanhando pela imprensa local. Dados fornecidos pelo Fundo monetário Internacional (FMI) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), mostram que 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional é perdido com corrupção e fraudes. O montante que o Brasil deixa de arrecadar representa a perda de R$ 160 bilhões, anualmente. Para se ter uma dimensão do crescimento da corrupção em 2008, o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) recebeu dos bancos 300 mil registros de operações suspeitas detectadas como movimentações atípicas no sistema financeiro. Em 2007 foram 141 mil operações, ou seja, de ano para o outro mais que o dobro de registros suspeitos.

O mais triste nesta história toda é que Itapeva parece que entrou de vez no grupo das cidades que perderam a linha entre o publico e o privado um dos motivos que nos levaram a esta posição é o inchaço no numero de cargos de confiança isso é muito nocivo e o aumento da criminalidade acaba apontando prioridades a nossa justiça que prefere à condenação de assassinos e outros criminosos a condenação dos crimes de corrupção e fraudes. A esperança é que a lei daqui pra frente seja aplicada com capacidade .